Patricio Guzmán é um dos cineastas latino-americanos de maior renome internacional. Após o golpe de estado no Chile, permaneceu no Estádio Nacional de Santiago, sofreu confinamento solitário e foi ameaçado de execução. Deixou o país em novembro de 1973. Viveu em Cuba, Espanha e hoje mora na França. Seis de seus filmes tiveram estreia no Festival de Cannes, entre os quais “A Batalha do Chile”, “O Caso Pinochet”, “Salvador Allende” e “Nostalgia da Luz”. Com este último, recebeu o Grande Prêmio concedido pela Academia de Cinema Europeu em 2010. Seu filme mais recente, “O Botão de Pérola”, ganhou o Urso de Prata no Festival de Berlim, em 2015. Guzmán é presidente e fundador do Festival de Documentários de Santiago, FIDOCS. Retrospectivas recentes de sua obra aconteceram no British FilmInstitute e no FilmArchive de Harvard.
Com muita honra, apresentamos em São Paulo a Mostra Paixão de Memória, com 11 títulos do autor e um documentário sobre ele, “Filmar Obstinadamente”, dirigido por Boris Nicot. Durante o período da Mostra, Patricio Guzmán estará no Brasil em duas sessões de conversa abertas ao público no Caixa Belas Artes. Além disso, ministrará um curso de 10 aulas sobre cinema documentário para 100 alunos a partir de sua obra (regulamento e inscrições aqui) e lançará seu livro “Filmar o que não se vê“. Aproveitem!
